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Como escolher um bom software para sua clínica?

  • Maria Luiza Raulino
  • 17 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

Prezado, Doutor (a), você provavelmente utiliza um software de gestão em sua clínica, certo? Ou pelo menos, um Prontuário Eletrônico para se livrar das fichinhas e incontáveis armários para guardá-las, não é? Se sua resposta foi não para as duas perguntas, digo-lhe que é urgente que você faça essa mudança gradualmente. Digo gradualmente porque é imensa a quantidade de softwares disponíveis no mercado hoje, e isso significa que suas funcionalidades vão desde as mais restritas até as mais avançadas, podendo gerenciar sua clínica e ter os mais variados relatórios apenas com o preenchimento adequado de informações. Mas se não quer uma mudança tão grande, é possível que você inicie com um Software mais limitado, e gradualmente tenha mais ideia do que você realmente quer e precisa.



Mas por que urgente? Por algumas razões bastante sérias. Uma delas é que o Conselho Federal de Medicina vem trabalhando há anos para que aos poucos, seja obrigatório o uso de Prontuários Eletrônicos, e as fichas manuais sejam abandonadas. Não é difícil imaginar o porquê. Fichas podem ser manuseadas por diversos profissionais, inclusive aqueles que não são autorizados a acessar informações sigilosas de consultas médicas. Indo mais além, o CFM, juntamente com a SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde), vem regulamentando as questões de segurança dos Softwares utilizados por profissionais de saúde, graduando entre Certificação I e Certificação II os níveis de segurança oferecidos pelos Software. A tendência, logicamente, é que em alguns anos, médicos e demais profissionais de saúde só possam utilizar sistemas com nível de Certificação II.


Mas vamos lá, e você, doutor, que já possui um Software, está satisfeito com ele? Imagino que em algum ponto, ele deixe a desejar para você, certo? Primeiramente, é preciso dizer que softwares são ferramentas que quando utilizadas dentro de uma clínica, passam a ser companhia diária do profissional. Por isso, além de questões técnicas, seu uso passa por uma aceitação pessoal. Mas quanto a questões técnicas, é possível sim analisar alguns quesitos importantes na hora da escolha. Uma delas, talvez a mais importante, é o suporte: Não imagine, doutor, que suporte é necessário apenas quando o software é ruim. Um bom software é aquele que possui um suporte de qualidade, que tira dúvidas, que recebe críticas e sugestões de melhoria, que atende prontamente quando algum problema acontece, que auxilia nas configurações e treina adequadamente seus usuários. Outro quesito importante é o quanto este sistema é configurável, o quanto ele se adapta à realidade de cada clínica, de cada tipo de atendimento. Softwares que possuem módulos de especialidades, ou que permitem configurar o prontuário, a anamnese são ótimas escolhas. Decidir se este software funcionará online, ou instalado em sua máquina também é importante, pois vai depender de fatores como a qualidade do serviço de Internet que possui, da qualidade do computador que tem disponível e se pretende, por exemplo, acessar informações de atendimentos fora do ambiente da clínica.


Parece um tanto complicado, mas não é. O importante é você saber o que realmente quer e precisa, e o quanto está disposto a investir. Teste, faça muitos testes! A maioria dos Softwares hoje permitem realizar testes de vários dias e assim poderá realmente saber se é o que procura no momento. A tecnologia está a seu favor!


 
 
 

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